O Papel da Mulher
doutissima
Desde os
primórdios da humanidade que a mulher tem lutado pelos seus direitos, tem
lutado por uma vida melhor, pelo seu reconhecimento enquanto ser vivo.
Antigamente, as mulheres eram usadas como sendo escravas e objetos sexuais.
Faziam tudo o que lhes era imposto, eram consideradas um ser desprezível. Eram
úteis apenas para cuidar dos filhos, executar as tarefas domésticas e
satisfazer os homens. Aliás, infelizmente, ainda são tratadas assim em certos
países.
Contudo, é graças
à mulher que a nossa espécie continua.
A mulher, em minha
opinião, é um ser único, é como alguém afirmou “a flor mais sublime que a
natureza deixou na Terra pelo seu perfume, pelo seu falar carinhoso e pela sua
maneira de conseguir tudo o que anseia”. Como dizem os poetas, a mulher
assemelha-se a uma rosa que exala perfume nos momentos mais tensos.
Foi ela quem
inspirou os grandes pintores, os grandes escritores de textos literários, foi
ela quem inspirou os músicos a criarem as mais belas canções.
A mulher é então
um ser a que posso chamar de romântico, frágil e único. Contudo, para além da
faceta, de mãe, feminina, mulher, etc., a mulher pode também ser trabalhadora,
participativa e capaz de contribuir de algum modo para a evolução dos tempos e
da nossa sociedade.
A meu ver, é
necessário que a imagem de uma mulher que serve apenas para fazer anúncios de
produtos industriais, mostrando o seu corpo, ou mesmo para fazer filmes de
pornografia deve ser eliminada.
A mulher não deve
ser vista de maneira diferente, deve ser considerada como um ser vivo e ter os
mesmos direitos que os homens.
Penso que a mulher
deve de assumir uma postura de ser humano e exercer a sua atividade de acordo
com as suas posses, situação social ou grau de intelectualidade. Um fraco grau
de intelectualidade, contudo, não deve permitir o desrespeito.
Foi a partir da
Revolução Francesa, em 1789, que o papel da mulher na sociedade começou a
alterar-se. A exploração e limitação dos direitos marcaram essa participação
feminina e aos poucos foram surgindo movimentos pela melhoria das condições de
vida, de trabalho, a participação politica, o fim da prostituição, o acesso à
instrução e a igualdade de direitos entre os sexos.
Em alguns países,
felizmente, podemos ver que algumas mulheres já aderiram ao mundo da política,
mundo este que desde sempre envolveu apenas homens. As mulheres cada vez mais
participam no mundo não só da política, mas também do desporto, da saúde, da
engenharia etc.
Há muito a ser percorrido, hoje já conseguimos conquistar espaços nunca antes pensado, falta ainda um combate permanente contra a violência que ainda impera.
Carolina Carrujo


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