Humilhação na Saúde Pública
A Saúde pública já tem por si só as suas precariedades. São
filas enormes, falta de médicos, hospitais lotados, recursos escassos. Mas o
que chama a atenção é o descaso para com os pacientes. Algumas ações simples
que poderiam ser tomadas abreviaria o sofrimento das pessoas que necessitam de
atendimento médico. Esperar na fila quando se poderia agendar previamente as
consultas, ter uma pessoa responsável para que indague as pessoas o por que de
estar naquele local, e orientando qual a melhor forma de ele esperar e aguardar
para ser atendido, se o médico irá vir ou não. Ter banheiro adequado para o uso
dos pacientes, ter disponibilidade de água potável a quem necessita ter locais
para mães trocarem fraldas de seus filhos, uma estrutura para atender quem está
doente para que a pessoa não fique mais doente ainda. Com as tecnologias disponíveis
e 90% das pessoas hoje possuem celular com redes sociais que facilitam a
comunicação poderiam também estar disponibilizando informações através desses
meios. Uma pessoa bem qualificada poderia estar agendando e cuidando destas
tarefas. Cabe aos gestores ter o bom senso e contratarem um profissional que
atenda essas especificações, pois os funcionários que atuam não conseguem
atender a demanda, fazem o possível e o impossível para atender bem, mas
esbarram na falta de estrutura e mão de obra. Economia com falta de
profissionais não é a melhor opção. Tantos outros setores podem haver corte de
gastos e assim trabalhar com os recursos financeiros adequadamente, só que,
deixar de atender bem a população que necessita por falta de profissionais é nó
mínimo insanidade. Uma senhora esteve hoje desde as 08:00 horas para ser atendida as 17:00 horas nesse
intervalo ela alimentou-se rapidamente de um lanchinho comprado na rodoviária.
Meu Deus! A Humilhação para ser atendida
em um setor público, que já foi dada a sua localização, somente por não ter
recursos financeiros para pagar uma consulta particular. Desculpas, é talvez
amenizasse o sofrimento dessa senhora que ultrajada não reclama com o medo de
que amanha não à atendam, sem saber ela que a Saúde Pública é um direito
constitucional.


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