Lei Maria da Penha completa 8 anos e denúncias
não param de crescer
No primeiro ano de existência, só houve uma ocorrência de
violência doméstica no DF. Em 2014, só no primeiro semestre, quase 7 mil
chegaram às delegacias da cidade.
No primeiro semestre, as delegacias do DF receberam
quase 7 mil ocorrências de violência doméstica, o equivalente a 38 casos por
dia. Tal realidade se distancia cada vez mais de 2006, quando entrava em vigor
a Lei Maria da Penha e apenas uma ocorrência do gênero havia sido registrada no
período. Em oito anos de implementação da legislação que protege mulheres desse
tipo de crime, muita coisa mudou no cenário local, principalmente a partir de
tratativas mais sérias sobre a questão e do maior encorajamento delas no
sentido de denunciar os algozes.
Desde então, foram registradas mais
de 75 mil queixas na polícia relacionadas a agressões contra elas. Ameaça,
injúria e lesão corporal estão entre os delitos mais comuns relacionados à
violência doméstica em Brasília e nas demais regiões administrativas. Em 2013,
a primeira modalidade criminosa registrou 62,9% do total de casos. Naquele
mesmo ano, Ceilândia apareceu como a cidade com o maior número de episódios de
agressões, com 2.315. “As pessoas imaginam que a violência física seja a mais
recorrente, mas as mulheres do DF têm tanta segurança com relação aos
equipamentos oferecidos pelo Estado que denunciam também os crimes de injúria”,
informou a secretária da Mulher do DF, Valesca Leão.
A chefe da pasta ressalta ser favorável a ações que visem dar celeridade à proteção da mulher e à criação de unidades especializadas. “Temos um espaço separado para o atendimento das mulheres nas delegacias, além de pessoas capacitadas para recebê-las. Além disso, há centros e núcleos de atendimento à mulher. Esses últimos, frutos de um convênio com o Ministério Público”, detalhou
A chefe da pasta ressalta ser favorável a ações que visem dar celeridade à proteção da mulher e à criação de unidades especializadas. “Temos um espaço separado para o atendimento das mulheres nas delegacias, além de pessoas capacitadas para recebê-las. Além disso, há centros e núcleos de atendimento à mulher. Esses últimos, frutos de um convênio com o Ministério Público”, detalhou


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