COMBUSTÍVEL ADULTERADO
COMBUSTÍVEL ADULTERADO - COMO EVITAR
É cada vez mais comum o consumidor se deparar com
notícias sobre a falta de qualidade dos combustíveis causada ou pela
adulteração do produto ou pelo comércio ilegal.
Cabe esclarecer que a Agência Nacional de Petróleo
– ANP determina as especificações que o combustível deve ter,
porém, apesar da lei fixar o limite máximo de solvente e álcool a serem
misturados na gasolina, muitos postos não respeitam os percentuais
legais. No caso da gasolina, por exemplo, é comum o aumento da mistura de
solventes que são produtos químicos mais baratos e podem aumentar a
rentabilidade em até 10%.
Esse lucro para o dono do Posto representa prejuízo
no bolso do consumidor já que a gasolina adulterada coloca em risco para o bom
funcionamento do carro. Segundo a revista Consumidor Teste (mai/junho- nº
173) o uso freqüente de combustível adulterado pode causar vários defeitos,
dentre eles estão: o derretimento das mangueiras de combustível, o entupimento
da injeção eletrônica e do carburador, o aumento da carbonização das velas e
válvulas e a formação de borro no óleo lubrificante.
Visando coibir essas irregularidades, a ANP mantém
dois programas de monitoramento da conformidade da gasolina, do etanol, do óleo
diesel e dos óleos lubrificantes comercializados nos postos revendedores do
Brasil. São eles: Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis
Líquidos (PMQC) e o Programa de Monitoramento dos Lubrificantes (PML).
Esses programas são uma ferramenta de orientação
para as ações de fiscalização da Agência Reguladora, além de subsidiar o
trabalho de entidades como Procons, Ministérios Públicos entre outros. Mas,
apesar das ações da ANP, o consumidor deve tomar algumas medidas para evitar
eventuais problemas. Sendo assim, reproduzimos as 10 dicas da Agência Nacional
de Petróleo, publicadas na Revista Consumidor Teste.
1) Combustível
tem preços livres desde 2002.
A Lei do Petróleo não prevê qualquer tipo de tabelamento, valores máximos ou mínimos, nem autorização prévia da ANP para reajustes. Então, a dica é: pesquise antes de abastecer. A ANP faz uma pesquisa semanal de preços que pode serconsultada no site da instituição ou pelo celular.
A Lei do Petróleo não prevê qualquer tipo de tabelamento, valores máximos ou mínimos, nem autorização prévia da ANP para reajustes. Então, a dica é: pesquise antes de abastecer. A ANP faz uma pesquisa semanal de preços que pode serconsultada no site da instituição ou pelo celular.
2) Preços devem
ser iguais nos painel e na Bomba:
Preste atenção se o posto exibe os preços dos
combustíveis bem visíveis em um painel. O preço do combustível no painel deve
ser igual ao cobrado na bomba.
3) Confira a
origem do Combustível.
O posto deve informar claramente a origem de seus
produtos. Os que não possuem distribuidora exclusiva (bandeira branca) têm que
informar, em cada bomba abastecedora qual foi a distribuidora que forneceu o
combustível.
4) Veja se é
comum ou aditivado.
Toda bomba abastecedora tem que deixar claro, bem destacado, se o combustível fornecido ali é comum ou aditivado.
Toda bomba abastecedora tem que deixar claro, bem destacado, se o combustível fornecido ali é comum ou aditivado.
5) O posto não
pode:
Vender combustível com a condição de que o cliente
compre outro combustível ou outro produto ou serviço. Isso é venda casada,
proibida por lei;
Limitar a quantidade de combustível que vai vender
a cada cliente;
Reter estoque de combustível, não atendendo aos
pedidos dos consumidores.
6) Bomba tem que ter o selo do
Inmetro
Se você desconfiar da diferença entre a quantidade
de combustível que você pagou e a que realmente foi posta no seu tanque,
peça ao posto para testar a bomba na sua frente. Esse teste é chamado de Teste
de Vazão, nele o posto deve utilizar uma medida padrão de 20 litros,
certificada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia –
Inmetro. A diferença máxima permitida é de 100 ml para mais ou para menos. Se
for maior, entre em contato com a ANP.
7) Exija sempre a nota fiscal e não deixe de
guardá-la! Ela é aprova de que você comprou naquele posto e só ela
identifica o que você comprou.
Nesse
caso, você deve pedir no posto que realizem, na hora, o Teste da Proveta, que
mede a porcentagem de etanol misturado à gasolina.
9) De olho no
etanol hidratado. Verifique se o etanol hidratado está límpido, isento de
impurezas e sem coloração alaranjada. A cor alaranjada pode ser sinal de
irregularidade. Confira também se é o etanol adequado para motores. Seu teor
alcoólico deve estar entre 95,1% e 96,6% em volume (95,5% e 97,7% em massa), no
caso do produto Premium. Se duvidar, solicite o teste de verificação do teor
alcoólico.
10) Suspeita de irregularidade.
Informe o ocorrido á ANP pela Internet (www.anap.gov.br/faleconosco) ou pelo telefone 0800 970 – 0267 (ligação gratuita). Para registrar sua queixa, a ANP precisa de maior número de informações possível sobre o posto, como CNPJ, razão social, endereço, distribuidora. Por isso é importante a Nota fiscal.
Informe o ocorrido á ANP pela Internet (www.anap.gov.br/faleconosco) ou pelo telefone 0800 970 – 0267 (ligação gratuita). Para registrar sua queixa, a ANP precisa de maior número de informações possível sobre o posto, como CNPJ, razão social, endereço, distribuidora. Por isso é importante a Nota fiscal.


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